Grampo em
biometria rouba dados em internet quântica
Brasil, Rio de Janeiro, janeiro de 2019
Avareza é a questão central deste jogo. E também uma característica
ancestral atribuída ao povo judeu por suas formas ardilosas de fazer bancos e
correntes financeiras.
Isto atingiu a vida da jornalista carioca Rosângela. Ela
tinha alto investimento cultural e construiu seu saber para atuar na área de
conhecimento e filosofia mas um grampo em biometria de internet quântica fez
com que ela virasse banco de uma pirâmide de Marquinhos de Niterói.
Claro, o esquema se propagou a outros grupos e ela se tornou
refém da “forma da água”, dinheiro fácil vindo de aparelhos eletrônicos sem
precisar trabalhar.
Se tornou um escândalo com conivência do Estado, Grupo
Globo, plataformas de notícias e agências internacionais.
Sherman, Marinho, Mello, Manga, Boni, Bressane, Dias, Almeida,
Camurati, Geiger, Andrade, Baptista uma ciranda de violência irrestrita.
Mas não foi por falta de auto defesa que este crime não foi
contido. Em 1999 Rosângela já anunciara o delito para as autoridades que
infelizmente são participantes da corrupção.
Avareza de Ariel Dorfman foi um dos primeiros livros que a
jornalista entendeu que era feito a partir do crime. Como todos, deprecia a
jornalista. E todas as mercadorias feitas neste grampo fazem uma inversão
primária a colocando como laranja, pra disfarçar a lavagem de dinheiro no
esquema.
Com o subtítulo de Terapia, e a dedicatória; Obrigado,
Rodrigo, o livro foi parte da coleção plenos pecados da editora Objetiva e
conta a história de Carl Tolgate, médico do Instituto Empresarial de Terapia
Vital S/A. Ele estabelece uma terapia para Graham Blake, gênio do marketing,
que está doente mental.
Durante toda a história acompanhamos o tratamento do
empresário Graham Blake. Ele é super bem sucedido, com uma família
aparentemente perfeita, com um bom entrosamento com seus funcionários, a
ex-mulher Jéssica como sócia e tem a amante Natasha, maravilhosa.
Mas sua vida não é nada harmônica, noites em claro, dores de
cabeça incessantes, crise de identidade. Blake então é submetido a uma terapia
inovadora, que lhe transmite poderes supremos para poder utilizar ao seu bel
prazer. Uma família inteira passa a depender do que ele deseja ou não.
Aí é que começam as cenas das simulações. Blake pode tudo.
Tudo o que pede será imediatamente atendido. Neste enredar de situações é que
se passa a maior parte do livro. No fundo as encenações, as simulações são a
sua própria vida real. As decisões que ele toma vão provocando dores e
sofrimentos sobre os outros.
Para o tratamento, ele passa a vigiar 24 horas a vida de
Roxanna e seus familiares, Roxanna passa de um simples objeto de observação e
aprendizado para uma obsessão desenfreada e compulsiva.
Blake chega ao limite e vai descobrindo que a realidade não
é exatamente aquilo que está a sua frente. Mas quando tudo parece seguir para
uma possível cura, o que é real e o que deveria ser apenas uma experiência de
tratamento, vão tomando proporções fora do controle e sanidade mental de Blake
fica a deriva.
Com o tempo ele descobre que Roxanna é Rosane Monteiro, uma
pessoa cheia de delicadeza e realidade mas sua indústria sobre ela já se tornou
devastadora.
Podemos acompanhar a narrativa ora por Blake, ora pelo
doutor que é o encarregado do centro de terapia em que ele passa a ser tratado,
o Dr Tolgate. Entre a visão de um e o entendimento do outro, somos direcionados
a crises de consciência e a diagnósticos que tratam da insanidade humana que
deslumbra os pecados mais íntimos do paciente.
Mas a tônica é mesmo a avareza que leva a vida de
Roxanna-Rosane ao total desespero. Muito arrumado na literatura, muito destruidor
na vida real.
Rosângela levou vinte anos debatendo o problema com
autoridades e foi ficando cada vez mais sem recursos por se ver cercada e
subtraída em tudo, em sua própria vida que seus algozes dizem fazer a Ação
Assessoria, ou seja, uma parasitagem sem fim.
Tudo que a jornalista fez nestas duas décadas foi arrastado
para os grupos de grampo que se capitalizaram com sua produção intensa e se
arrogaram a se perpetuar no crime. Como provar uma linha de eletromagnetismo no
corpo como um teletransporte quântico que age com a criação de gêmeos de toda a
vida de Rosângela?
E pior; como resistir ao cerceamento de sua liberdade para
escamotear o crime a levando para 18 internações em manicômios e a obrigando a
tomar remédios sempre numa nova forma de mascarar a empresa. Que continua. Quantos
mil reais foram usados para fazer exposições como “És uma maluca” para
dispersar o assunto de um crime hediondo?
Rosângela precisa de adesões e proteção do Estado que lhe deve
uma indenização sem mais demora. Ela já não pode esperar pois sua vida foi deteriorada
e certamente os lucros com o negócio devem lhe repor os bilhões de horas sob o
grampo e vigilância abusiva.
Infelizmente os grupos continuam a torturar a jornalista que
tenta escapar das linhas de eletromagnetismo e das faixas de radiofrequência. Estes destroem seu organismo e a deixam totalmente
enfraquecida.
Você pode ajudar. Escreva sem metáforas esta história de
terrorismo e roubo de valores que se trocam por dinheiro criando uma enorme corrupção
que se infiltra em todas as instituições. Rosângela não consegue resolver a
questão com a segurança pública e a secretaria de Inteligência pois estas
também estão implicadas no esquema.
Se você não ajudar, a jornalista continuará sob este
sequestro, o maior do mundo moderno. Mas certamente com sua intervenção ela
poderá ser libertada com saúde e indenizada de tamanha violência.
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