Pular para o conteúdo principal

À Mary Shelley

 


À Mary Shelley

   Sobre o filme Poor Things

 

Oh, Bela Baxter

Qual tempo perdido o seu em descaminhos

Em meio às cinzas

Te conheci num mundo colorido,

Você se chamava Vitória, mas ficou sem

 rumo num  casamento de questionamentos

Inférteis

E ganhou essa nova vida

Procurando em Lisbon, Paris, London

O aprendizado de Maids de seriado,

No condicionamento de jogar bola

Ao nada

Rosângela Trolles, RJ, 4/4/2024

Comentários

Artigos mais visitados

Bacurau, um filme que sangra

por Rosângela Trolles RJ, 07 de setembro de 2019 Assim que assisti ao filme Bacurau não entendi, na angústia da violência extremada. Acontece que Bacurau fala de gente, não tem ouro como eu meio perdida no roteiro simbólico pensei, não tem briga explícita por recurso. Tem gente. Este é o recurso.  O colunista de O Globo (01/09/2019), Arthur Xexéu, se fez bem a pergunta, mas não lhe caiu a ficha. Pautou sua avaliação desta obra de arte atual pela pergunta que a personagem de Karine Teles faz para uma atendente de bar da cidadezinha; – Quem nasce em Bacurau é o quê?  Xexéu omitiu a resposta e disse que foi a única coisa que quis saber no filme, dando a entender que não era nada. Não entendeu. Achou que estava na Alemanha de Goethe. Porém, a cena é impactante e a resposta vem de súbito de um menino; - É gente! Bacurau , pra mim, não tem nada de ficção científica, como quiseram alguns lhe enquadrar neste gênero. É western sertanejo, terror gore . Ação pu...